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Autor:
Fernando Pessoa
Prefácio:
António Bagão Félix
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ISBN:
978-989-615-112-6
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Páginas:
40 |
Edição:
Mar/2011 |
Preço: 5,95
eur. |
e-book:
4,99
eur. |
Colecção:
Classicus |
António Bagão Félix |
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Mudam-se os tempos, mudam-se os
contos-do-vigário. Mas, no essencial, mantém-se
aquilo que os define:
«Já passaram oitenta anos desde que O
“Notícias” Ilustrado deu à estampa esta
narrativa na vida do Vigário. Muito mudou, na
circunstância, entenda-se. Os contos viraram
euros, mas o conto ainda o é. Na essência. E o
senhor Vigário, lavrador e ribatejano, de que
nos fala Pessoa, metamorfoseou-se num ambiente
de globalização e de exuberância tecnológica. É
claro que continua a haver o vigário doméstico
ou local, com uma métrica modestamente artesanal
de enganar o parceiro. Mas a sofisticação da
trapaça é agora universal, sem muros ou
obstáculos.
Há os vigários tóxicos, os vigários prolixos e
os vigários que passam entre os pingos da chuva.
Seguramente todos nocivos. Há, também, os
vigários políticos e eleitorais que prometem sem
cumprir, para crédulos e votantes sempre
disponíveis para recair no conto-do-vigário.
A própria linguagem amaciou a técnica do
vigário. Não mente, limita-se a dizer uma
inverdade. Não tem conflitos de interesses,
antes está a tirar partido de uma sinergia. Não
comete burlas, o que enfrenta, coitado, são
imparidades. Não é aldrabão, assume-se como
flexível. Tacticamente Individualista, diz que
nada tem a ver com a vida dos outros, para que
os outros o deixem à vontade na sua vida. Para
ele, os fins justificam, sem pestanejar,
qualquer meio». |
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Autor:
Elbert Hubbard
Prefácio:
Raul Diniz
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ISBN:
978-989-615-113-3
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Páginas:
40 |
Edição: Mar/2011 |
Preço: 5,95
eur. |
e-book:
4,99
eur. |
Colecção:
Classicus |
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Raul Diniz |
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O que significa, à luz dos dias de hoje, o
adágio «entregar ou levar a carta a Garcia»?
Como é possível enquadrar a eficácia pessoal, a
pró-actividade, o cumprimento eficaz de uma
missão – por mais difícil ou impossível que ela
possa parecer –, numa era em que a globalização,
o trabalho de equipa ou até a força imparável
das multidões exige a celeridade, o resultado
imediato, a eleição do curto prazo? Numa época
em que se exalta a urgência do empreendedorismo,
será Rowan, o herói desta pequena história, a
personificação de quem empreende, persevera e
cumpre, simplesmente, a missão que escolhe como
sua? Se, como afirma o autor do Prefácio,
estamos perante uma situação de self-management
cujo fundamento é o autoconhecimento, a
ferramenta o autocontrolo, a alavanca a
auto-estima, como fazer vingar estas
características numa gestão que se quer
colaborativa, onde o todo se sobrepõe à soma das
partes?
Uma Carta para Garcia faz o elogio
somente de «aquele que faz o seu trabalho». E
se, no ambiente empresarial do século XXI, se
incentivam os esforços colectivos, talvez esteja
na altura de se exaltar estas qualidades
individuais que, depois sim, somadas, conduzirão
ao todo. Ou à missão cumprida. |
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